Hoje é o dia tipico de uma madruga de quinta feira de outono, fria e sozinha. Quando dizem aquela frase clichê ''É de noite que tudo faz sentido'' eles não estão errados, de noite você pensa em tudo o que está acontecendo com você, e nessa madrugada me aconteceu isso, o que não nenhuma é novidade. Eu fiquei pensando sobre solidão e o quanto eu me sinto assim, e é o tempo todo, não adianta vim com aquela frase boba e animadora ''ah mas você tem a mim, você tem seus amigos, você nunca está sozinho'' que nessa eu já não caio mais! Eu sei ou pelo menos quero ter certeza que esse tipo de solidão não é pra sempre, pode parecer clichê e babaca, mas sabe de uma coisa? Eu queria sentir o cheiro de felicidade, o sabor de amar e ser amado, a tranquilidade espiritual que eu nunca tive. É eu queria, eu sempre quis, só que nem tudo é como nós desejamos, deve ser tão bom ter esse tipo de sensação, deve ser tão bom se sentir bem, se amar e olhar no espelho e dizer, cara como eu sou linda como eu me amo...
As coisas que eu sinto são inexplicaveis, esse auto flagelo, essa melancolia repentina, essa tristeza que fica em mim é tão ruim e ao mesmo tempo tão bom. Acho que no final das contas eu sou um nó que jamais vai ser desatado, eu sou toda aquela tristeza que nunca vai embora, eu sou a melancolia e o auto flagelo que me transformou no que eu sou hoje e eu sou principalmente algo que vejamos em palavras não dá pra explicar...
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