terça-feira, 24 de abril de 2012

“Andava com mania de suicídio e com crises de depressão aguda; não suportava ajuntamentos perto de mim e, acima de tudo, não tolerava entrar em fila comprida pra esperar seja lá o que fosse. E é nisso que toda a sociedade está se transformando: em longas filas à espera de alguma coisa. Tentei me matar com gás e não consegui. Mas tinha outro problema. Levantar da cama. Sempre tive ódio disso. Vivia afirmando: “as duas maiores invenções da humanidade foram a cama e a bomba atômica; não saindo da primeira, a gente se salva, e, soltando a segunda, se acaba com tudo”. Acharam que estava louco. Brincadeira de criança, é só disso que essa gente entende: brincadeira de criança - passam da placenta pro túmulo sem nem se abalar com este horror que é a vida. Sim, eu odiava ter que me levantar da cama de manhã. Significava que a vida ia recomeçar e depois que se passa a noite inteira dormindo cria-se uma espécie de intimidade especial que fica muito mais dificíl de abrir mão. Sempre fui solitário. Você vai me desculpar, creio que não regulo bem da cabeça, mas a verdade é que, se não fosse por uma que outra trepadinha legal, não me faria a mínima diferença se todas as pessoas do mundo morressem. É, eu sei que isso não é uma atitude simpática. Mas ficaria todo refestelado aqui dentro do meu caracol. Afinal de contas, foram essas pessoas que me tornaram infeliz.'' - Charles Bukowski

quarta-feira, 18 de abril de 2012

“Eu acordei com medo e procurei no escuro, alguém com o seu carinho e lembrei de um tempo. Porque o passado me traz uma lembrança do tempo que eu era criança e o medo era motivo de choro. Desculpa pra um abraço um consolo. Hoje eu acordei com medo, mas não chorei, nem reclamei abrigo do escuro, eu via o infinito sem presente, passado ou futuro. Senti um abraço forte, já não era medo, era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim.” Cazuza
''Oh Mãe, posso sentir o chão caindo sobre minha cabeça, e enquanto deito em uma cama vazia oh bem... tudo está dito!
Eu sei que acabou, ainda assim me agarro, não sei mais onde eu possa ir oh...
Oh Mãe, posso sentir, o chão caindo sobre minha cabeça
Veja, o mar quer me levar, a faca quer me cortar. Você acha que pode me ajudar?....
E na verdade nunca começou, mas no meu coração era tão real
E você até falou comigo e disse:"Se você é tão engraçado, por que então está sozinho esta noite?
Se você é tão inteligente, por que então está sozinho esta noite?
Se você é tão divertido, por que então está sozinho esta noite?
Se você é tão atraente assim, por que dorme sozinho a noite?
Eu sei...
Por que esta noite é igualzinha a qualquer outra noite. É por isso que você está sozinho esta noite, com seus triunfos e encantos, enquanto eles estão nos braços um do outro...
É tão fácil rir, é tão fácil odiar, é preciso fibra para ser gentil e carinhoso (acabou, acabou, acabou, acabou)
É tão fácil rir, é tão fácil odiar, é preciso ter culhões para ser gentil e carinhoso (acabou, acabou)O Amor é Natural e Real, mas não para você, meu amor, não esta noite, meu amor
O Amor é Natural e Real, mas não para pessoas como você e eu, meu amor
Oh Mãe, posso sentir, o chão caindo sobre minha cabeça.....'' 
                                                                                   I know It's Over- The Smiths

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Fodidamente Vazio!

       Porque é tão horrivelmente horripilante e nojento e repugnante sentir esse vazio imenso que tem dentro de mim?
      Todo dia eu me pergunto ''quando essa merda toda vai terminar?'' ''quando alguém vai preencher todo esse vazio em mim?'' ''quando alguém vai me fazer feliz ou pelo menos tentar me fazer feliz?'' ''quando eu vou ser feliz?'' ''quando eu vou me amar?'' é tanta pergunta sem nenhuma resposta, é tanta esperança sem  retorno nenhum, é tanta decepção é tanta dor que me falta palavras pra dizer o quanto eu me sinto mal o tempo todo, e como nada muda!
        E tudo virou um verdadeiro clichê sem pé e sem cabeça interminável, cansado, triste e terrivelmente desnecessário pra mim, para os meus sentimentos, e para o meu coração se é que eu ainda posso chamar isso de coração, não há mais nada a se falar cheguei no meu limite.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ódio!

      Sinto ele todo tempo, sim o ódio ele mesmo, ódio das pessoas ao meu redor, fazendo merda e vomitando asneira em cima de mim, ódio de mim, ódio da humanidade infinita, ódio das minhas repulsas e meus fracassos, ódio da minha face e do meu corpo, ódio desse lugar maldito e dessa vida de merda, ódio por nunca conseguir o que eu quero, ódio por ser extremamente sozinha, ódio por todos me odiarem, ódio dessa decepção que nunca vai embora de mim, ódio dessa minha possessividade nas coisas, ódio dessa inveja que eu sinto, ódio desse sentimento de auto destrutivo que eu criei dentro de mim, ódio extamente de tudo. E foi assim que eu desenvolvi meus transtornos e minhas paranóias mentais!